6.25.2008

1968 EM DISCUSSÃO NO INSTITUTO JOÃO SIMÕES LOPES NETO

Alvo de debates em todo o mundo, especialmente em 2008, quando se contam exatos 40 anos de sua passagem, 1968, será tema de discussão no Instituto João Simões Lopes Neto,com Voltaire Schilling, do memorial do Rio Grande do Sul. No próximo dia 27 de junho, às 19HS, no auditório da Casa de Simões Lopes Neto, na Dom Pedro II, 810. Entrada Franca. A palestra é uma ação do IJSLN e Secretaria Municipal de Cultura.

Na próxima sexta Feira dia 27, O Instituto João Simões Lopes Neto, abre-se para receber o historiador gaúcho Voltaire Schilling, com a palestra “1968, A Revolução Inesperada”. Também será lançada, na oportunidade, a edição 47 do Caderno de História do Memorial do Rio Grande do Sul que será distribuído aos participantes da Palestra abordando o tema.
Nascido em 1944, Voltaire é professor de História e Mestrando na UFRGS, responsável pelo Projeto Cultural do Curso Universitário. Escreveu 8 livros e mais de 40 polígrafos, a maioria sobre História e História das Idéias Políticas.
Professor do Curso de Jornalismo Aplicado da RBS-RS e palestrante da AJURIS-RS. Fez o Curso de Língua e Cultura alemã em Berlim em 1986, onde foi palestrante na Universidade Livre. Representou o Brasil na Feira Internacional do Livro de Jerusalém, em 1991. É articulista da Zero Hora-RS na página de “Opinião”, colaborador do Caderno de Cultura ZH e, também, foi comentarista de assuntos internacionais, culturais e políticos do programa “Câmera 2” na TV Guaíba-RS. Atualmente Voltaire é diretor do Memorial do Rio Grande do Sul.
As mudanças no mundo das idéias, a contracultura, as mudanças do país e do mundo em um ano que muitos dizem não ter acabado.
As correntes teóricas francesas ganham destaque , a mudança de paradigma científico, a esquerda questiona movimentos devastadores das grandes potências, como a guerra do Vietnã,grupos que até então se colocavam à margem da sociedade farão suas disputas por identidade.
O mundo nunca mais foi o mesmo depois daquele ano em que as mudanças varreram várias partes do planeta e trouxeram para o centro dos debates a força do movimento estudantil e a centralidade da cultura nas discussões.
A palestra abordará o ano de 1968 desde os primeiros meses que já demonstravam um ano cheio de conflitos que fariam visões mudar.
França, Rússia, Alemanha e também o Brasil foram alguns dos países que viram a passagem de um tempo que altera todas as noções de si mesmo e as lutas sociais que culminaram no mês de maio.
A atividade é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura de Pelotas-Secult e Instituto João Simões Lopes Neto em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura-SedaC.

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